Brasil

Aedes aegypti no Brasil

O Aedes aegypti é uma espécie não nativa no Brasil, responsável pela disseminação de doenças virais graves, como dengue, Zika, chikungunya e febre amarela. Juntos, esses vírus infectam centenas de milhares de brasileiros todos os anos, com consequências devastadoras.

Como o Aedes aegypti é particularmente difícil de controlar, já que vive entre os seres humanos e se tornou resistente a muitos inseticidas, as cidades brasileiras buscam novas tecnologias para suprimir a população desses portadores de doenças.

Desde 2011, estamos testando no Brasil o Aedes do Bem™, uma versão autolimitante do mosquito, que se mostrou altamente eficaz. A primeira implantação em campo da segunda geração do Aedes do Bem™ da Oxitec, chamada OX5034, foi concluída com sucesso em 2019, na cidade paulista de Indaiatuba.

Leia mais sobre como nossa solução funciona aqui.

Contato no Brasil:

(19) 3514-0100
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Indaiatuba

Em 2019, concluímos o primeiro teste de campo no Brasil da segunda geração do Aedes do Bem™ da Oxitec, chamada OX5034. Em parceria com as autoridades municipais de controle de vetores da cidade de Indaiatuba, o projeto piloto demonstrou a eficácia da nova cepa na supressão de populações de Aedes aegypti em quatro comunidades urbanas densamente povoadas da cidade em relação a um local não tratado.

As liberações de mosquitos machos OX5034 foram realizadas em quatro comunidades separadas, com a aprovação da autoridade nacional de biossegurança do Brasil, a CTNBio, durante um estudo de um ano, iniciado em maio de 2018. O experimento foi feito para testar vários recursos de desempenho da tecnologia da segunda geração do Aedes do Bem™, incluindo os resultados de desempenho gerados pelo uso de dois níveis diferentes de taxa de liberação de mosquitos em ambientes urbanos densos. A abundância de Aedes aegypti selvagem foi monitorada antes e durante o programa de lançamento para permitir uma avaliação precisa do impacto do estudo. Os números de Aedes aegypti selvagens foram mantidos em níveis baixos durante toda a alta temporada em todos os bairros tratados, enquanto as populações em áreas não tratadas pelo Aedes do Bem™ da Oxitec aumentaram normalmente.

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Em relação à área de controle não tratada, as liberações de mosquitos machos Aedes do Bem™ alcançaram uma média de 89% de supressão de pico em duas comunidades tratadas com uma baixa taxa de liberação de mosquitos e uma média de 93% em duas comunidades tratadas com uma taxa de liberação mais alta. A melhor supressão observada ocorreu em uma comunidade em que foi atingido um pico de supressão de 96% com alta taxa de liberação durante um período de 4 semanas.


PROJETOS ANTERIORES NO BRASIL

Todas as implantações de campo anteriores foram realizadas com o Aedes do Bem™ de primeira geração da Oxitec, o OX513A.

Piracicaba

Em um programa bem-sucedido de quatro anos na cidade paulista de Piracicaba, começando com o tratamento de uma área com 5 mil residentes e expandindo-se para incluir 11 bairros adicionais, que abrigam mais 60 mil residentes, os lançamentos de nossos mosquitos Aedes do Bem™ OX513A alcançaram 83% ou mais de supressão anualmente, chegando a 98% de supressão, em comparação com áreas não tratadas.

Juazeiro and Jacobina

Entre 2011 e 2015, nossos mosquitos Aedes do Bem™ OX513A foram submetidos a extensos estudos-piloto no Brasil por colaboradores independentes da Moscamed e da Universidade de São Paulo. Os testes ocorreram no bairro de Itaberaba e no distrito de irrigação Mandacaru, em Juazeiro, e na cidade de Jacobina.

Nessas versões bem-sucedidas de nossos mosquitos Aedes do Bem™, a população selvagem foi reduzida em mais de 90%, em comparação com uma área de controle que não foi tratada com nossos mosquitos. Mais informações estão disponíveis neste artigo publicado no PLOS Neglected Tropical Diseases.

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